quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Crónica dos nossos dias cinzentos

Fala-se de crise económica desde o pós-fatídico onze de Setembro de 2001. Mas Portugal desde da Implantação da República, a cinco de Outubro de 1910, nunca conheceu verdadeiramente tempos de abundância; agora a que se deve esta Crise Portuguesa? A revolução trouxe a Democracia, a 25 de Abril de 1974, mas estaria o Povo realmente preparado para viver a Liberdade? Ou talvez os nossos políticos desde então sejam sempre os mesmos, só mudando de departamento ou cargo, levando á estagnação e até á corrupção? Estará realmente a sociedade dividida entre a favorecida função pública e a penalizada classe operária privada? E a Comunidade Europeia? Será Mãe ou Madrasta? Desde a entrada de Portugal em 1986 como Membro integrante, nem PAC (Politica Agrícola Comum) nem PEC (Politica Económica Comum), nem outro qualquer pacto nos liberta desta cavidade Ibérica financeira em que nos arrastamos! Os noticiários europeus, principalmente de Bruxelas e da Alemanha (motor da economia Europeia), apontam indicadores de baixa produtividade ao nosso país, facto prejudicial ao nosso brio profissional, pois somos o Membro europeu que mais horas trabalha por semana e com o menor salário mínimo! O incutir de ideais de Justiça Social nas famílias e nas instituições de ensino deveria funcionar como uma bola de neve no inicio de uma avalanche, porque a Crise também pode ser de Valores pessoais, como Honestidade, rectidão, seriedade e responsabilidade Civil. Então a família deveria ser a Instituição de maior importância num Governo, porque quando são favorecidas por Leis activas de Igualdade social, toda uma Nação enriquece! Terá cada vez mais importância a acção individual na comunidade como cidadão do mundo, procurando ser activo no voto, cooperativo no âmbito familiar, académico e empresarial; reclamar quando necessário e procurar agir sempre como gostaria de ser tratado!

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