sexta-feira, 29 de julho de 2016

A minha Tese - parte 6

      Ficamos portanto a saber que a gestão de empresas e organizações englobam um conjunto de dimensões que se interligam, referindo-se a seres humanos, mantendo uma relação com a cultura, mas requerendo valores simples, claros e unificadores. Devendo permitir o desenvolvimento da empresa e dos seus membros, construindo-se com base na comunicação e responsabilização individual. Devendo ser analisada por várias medidas e não apenas pelo resultado final, estando esse resultado no exterior, no cliente satisfeito.
Para promover a Qualidade, várias organizações nacionais e internacionais, desenvolveram sistemas para reconhecer e premiar empresas com destaque e empreendedorismo na Qualidade. Em Portugal foi adotado desde 1995 o modelo Europeu de excelência na Qualidade, com a designação de PEX – Prémio Português de Excelência. Para a atribuição deste prémio, e dado que a Qualidade abrange todos os aspectos de uma organização, é avaliado o desempenho das empresas concorrentes em todas as áreas relevantes: liderança, gestão de pessoas, utilização dos meios de produção, resultados económicos, satisfação dos clientes, etc.. Este modelo é considerado como sendo completo e equilibrado, pelo que muitas organizações concorrem ao PEX, ou utilizam o seu modelo de avaliação, apenas para fazer um diagnóstico da sua situação.
Inter-relacionar processos, controlando e gerindo dados, dentro da organização elaborando um percurso como um sistema que contribua para identificar, compreender e gerir de forma eficaz, orientações e soluções para todo o sistema aplicado e assim o SGQ ser eficiente. A gestão de recursos e meios necessários ao estabelecimento devem ser providenciados, para assegurar a sua disponibilidade em tempo útil, em particular o pessoal deve estar sensibilizado, ter formação, competência e qualificação adequada à sua função; devem ser determinadas e mantidas as infra-estruturas e ambiente de trabalho necessários à obtenção da conformidade do produto. A Qualidade pode ser definida de uma maneira mais abrangente, como uma forma de estar, de conviver e de actuar, no sentido de haver uma procura permanente de obtenção de melhores resultados a partir de um melhor desempenho de cada elemento interveniente no processo.
Qualidade pode traduzir-se por produzir produtos que satisfaçam as necessidades e expectativas dos clientes, ao menor custo possível e com a participação activa de todos os trabalhadores. Como qualquer empresa necessita de dispor de uma clientela, a Qualidade está sempre orientada para o cliente, uma vez que é para ele, e para a satisfação das suas necessidades que a empresa trabalha e existe. No entanto verifica-se resistência cultural à Qualidade como prioridade, os gestores operacionais e supervisores, em que a prioridade máxima é cumprir cronogramas; encarregados, apenas envolvidos com produtividade, custos e prazos a cumprir, tem medo de perda de status; mão-de-obra em que o serviço é desinteressante, no qual há desconhecimento da Qualidade; colaboradores que não valorizem a Qualidade e/ou havendo falhas na comunicação, etc.. As técnicas de um programa de Qualidade total são claras e, teoricamente, são estimulantes, prometendo melhorias a vários níveis. Contudo na prática, funcionam com o comprometimento das pessoas, ou seja, da motivação que deve constar no programa!
            Sendo assim a Qualidade implica todos numa organização, motivados para os objectivos comuns e unilaterais do organismo em prol do melhor resultado: a satisfação total do Cliente!
Portanto a responsabilidade do dono, do gestor ou da chefia de topo tem de ter plena consciência de que no geral os colaboradores são essenciais para a empresa funcionar em pleno, porque ai sim, a Qualidade estará em exercício para os melhores resultados, maior competência e destaque na sociedade!
Autoria de Cristina Duarte
Técnica da Qualidade - Nível IV 

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