sexta-feira, 29 de julho de 2016

A minha Tese - parte 1

A Gestão da Qualidade na prática, explicada e simplificada!

       Um sistema de Qualidade dispõe de um vasto leque de técnicas que por processos se aplicam a produtos, serviços ou pessoas.
A ter em conta que em Qualidade tudo o que se faz, se não for registado é como se não tivesse sido feito!
Portanto existe a necessidade de um conjunto de ferramentas para suportar, apoiar e tornar possível um sistema funcional de gestão para a Qualidade.
Mais do que controlar, a Qualidade total, produz-se, empenhando todos os envolvidos numa acção permanente que deverá ser discretamente encorajada.
Em matéria de Qualidade, para empreender e implementar um sistema executável, questiona-se a empresa, serviço ou pessoa para determinar se o essencial já foi feito e se poderá ser melhorado. Outras questões se prendem com o estado do mercado financeiro, parceiros sociais, estratégias geográficas e equipamentos disponíveis.
A determinação parte do princípio de ter necessidade de promover a organização empresarial ou de serviços, tendo em conta a mobilização de todos os envolvidos. A direcção ou responsável máximo manifestam um desejo de mudança, para resolver problemas recorrentes, perdas, sejam reclamações, defeitos, prazos, reparações, erros ou atrasos.
Começar a somar a Não-Qualidade ajuda a identificar pontos negativos a eliminar ou diminuir.
Promover uma boa relação entre quadros para indicar conflitos e polivalência entre todos. Estabelecer uma “estatura” humana da empresa ou organização com a elaboração de um organigrama. Compreender que todos são uma peça fundamental no Quadro da empresa, não obstante a posição que ocupa!
Instituir uma política, criada de raiz, que vá ao encontro do espírito empreendedor do líder e que seja expansível a toda a organização! Envolver os membros, tornando-os instrumentos dinâmicos, dentro e fora da empresa.
Então quem e como implementa o Sistema de Qualidade nas empresas?
Deve ser criado um Departamento próprio com pessoas competentes e formadas. O técnico da Qualidade tem como missão, controlar a eficácia do Sistema, executando práticas de melhoria contínua com vista á satisfação das necessidades dos clientes e fornecedores.
Na actividade o técnico analisa a informação disponível na empresa ou organização, relativa aos processos, produtos, serviços prestados, clientes e fornecedores! Define em conjunto com a Gestão de topo, os procedimentos relativos à implementação do sistema da Qualidade a adoptar na empresa.
O técnico utiliza as várias ferramentas disponíveis para controlar a eficiência do sistema, os processos, matérias-primas e produtos ou serviços. Definindo formas de e para a melhoria da Qualidade.
O técnico elabora relatórios sobre os desenvolvimentos do sistema e sobre as actividades do controlo realizadas. Portanto o técnico da Qualidade organiza e põe em prática os diferentes procedimentos que garantem e tenham em vista a Qualidade Total da empresa.
Tudo isto trás gastos á empresa ou organização, mas com um programa de Custos da Qualidade permite ter uma noção clara e objectiva, assegurando a eliminação dos efeitos da Não-Qualidade, ao longo de toda a cadeia de valor do negócio. Assim a redução dos Custos tem impacto directo e positivo na actividade de preços, permitindo alargar a margem de manobra da empresa ou organização de forma a estipular preços competitivos.
O objectivo principal da gestão da Qualidade é fidelizar o cliente e minimizar os desperdícios.
Como vimos anteriormente o departamento da Qualidade trabalha vinculado à Gestão de topo, que depois de elaborar o organigrama e criar uma Política para aplicar na empresa concebendo como suporte o Manual da Qualidade, criando assim uma hierarquia típica de documentação necessária ao Sistema de gestão da Qualidade! O Manual da Qualidade deve conter o que a empresa determina como sua Política da Qualidade, um conjunto de intenções e de orientações, relacionadas a actividade da organização, formalmente expressas pela Gestão de topo, tendo em vista a Qualificação da mesma, para ser Certificada ou Acreditada.
O Sistema de Gestão da Qualidade, além do Manual da Qualidade e da sua Política a exercer, deve ainda estabelecer os Procedimentos (que consiste num modo específico de realizar uma actividade ou um processo, podendo ser ou não documentado) as Instruções de trabalho (que expressam a ordem ou sequência das operações) e os Registos (sendo um documento que expressa resultados obtidos ou evidências das actividades realizadas). Um Documento é um conjunto de dados com significado e respectivo meio de suporte. Todos os Documentos devem constar no Sistema Apoio Programas (SAP) que controla tudo o que se passa na empresa informaticamente.

Todo o processo de implementação de um sistema de Gestão da Qualidade é determinado por um conjunto de regras vigentes na ISO (International Standard Organization) situado na Suíça e responsável pelas Normas em diversos sectores no mundo inteiro, Normas essas que são analisadas a cada cinco anos, sendo mantidas, revistas ou deixando de ser válidas. Sendo as Normas ISO:9000 para aplicar a abordagem por processos numa perspectiva de futuro para a Certificação das organizações requerentes. A NP ISO:9001:2015 é a norma actualizada e em vigor. Tudo o que abrange as Normas ISO é complexo e diversificado e com termos meramente profissionais, pelo que aqui não irei desenvolver mais sobre este assunto. 

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